O ano era 1992, ano de eleições nos Estados Unidos, George Bush vinha com uma popularidade elevadíssima conseguida através do êxito da Guerra do Golfo, sua reeleição era dada quase como fato certo só que ao abrir das urnas o vencedor foi o candidato Democrata Bill Clinton. Na tentativa de entender como um presidente com índices de popularidade tão expressivos não conseguiu a vitória, um assessor de Clinton usou uma frase que entrou para o folclore polpitico-econômico: "É a economia, estúpido!" foi a frase usada. Embora a vitória no Golfo tenha dado prestígio ao presidente Bush na hora do voto o americano pensou na recessão econômica e no desemprego e optou pelo candidato da oposição.
Agora olhemos para o cenário que vem se desenhando com as pesquisas de intenção de voto para a eleição de outubro aqui no Brasil. Temos a candidatura oficial com enormes possibilidades de vitória já no primeiro turno, mesmo com todas as denúncias que surgem dia após dia de atos criminosos por parte do PT contra membros do PSDB. Os analistas podem divagar dezenas de teorias diferentes do porquê da vitória de Dilma, podem atribuí-la à popularidade de Lula, à incoptência da oposição em mostrar um discurso consistente e assim por diante, mas eu acho que a frase do assessor do Clinton responderia essa questão perfeitamente. É a economia estúpido!
A economia brasileira olhada em seus últimos 50 anos foi marcada por tentaivas fracassadas de estabilização e desenvolvimento, processos inflacionários absurdos, crises, moratórias e afins. Com a implantação do Plano Real em 1994 tudo isso foi mudado, a inflação foi controlada, forma estabelecidos os pilares de uma política macroecnômica responsável, iniciaram-se reformas visando modernizar a economia do país. Obviamente que algo desta magnitude não apresentaria efeito imediato, não se pode consertar 50 anos de erros em dois mandatos apenas. Em 2003 quando Lula e o PT assumiram, seguiram estritamente a política econômica deixada por FHC. Não há um elemento inédito nas medidas adotadas pela área econômica do governo petista. Seguindo as diretrizes anteriores lançadas e contando com um cenário internacional extremamente favorável foi possível prosseguir com os ajustes e hoje os resultados estão aí, temos uma diminuição da pobreza, expansão da classe média e fortalecimento da economia como um todo. Tais palavras talvez possam soar abstratas, então coloquemos em termosm concretos, aquela pessoa que hoje compra sua TV de LCD em 48 prestações, o sujeito que reforma sua casa ou troca de carro ou aquele outro que pode bancar uma viagem ao exterior, todos estão satisfeitos e querem mais que as coisas continuem como estão. Não importa quem vai continuar; será a Dilma, mas poderia ser qualquer outro que se propusesse a ser o candidato da continuidade, que seria eleito com a mesma tranquilidade. No final das contas o que conta é apenas a economia.
Ética, honestidade, competência, experiência, respeito pelas insituições, nada disso é levado em conta na hora de dar o voto pela imensa maioria da população. Será dado continuidade ao projeto de poder de um partido que esteve no cerne de todos os escândalos políticos dos últimos oito anos, vai ser eleita uma candidata indicada por absoluta falta de opção dentro dos quadros petistas, uma vez que todos aqueles inicialmente cotados para sucederem Lula se afundaram nos escândalos acima citados. Sobrou para Dilma Roussef, uma técnica que foi jogada de paraquedas no cenário eleitoral, uma pessoa com uma capacidade de expressão risível, alguém que corre de um debate como o diabo corre da cruz, uma candidata sem luz própria que permanece todo o tempo na sombra do presidente. Uma das condições primordiais para se conseguir um emprego é ser honesto quanto as qualificações, certo? O que aconteceria se uma pessoa concorresse a uma vaga e se descobrisse que seu currículo continha mentiras? Com certeza o sujeito seria eliminado do processo imediatamente... mas aqui nçao estamos falando de uma vaga de emprego, estamos falando da presidência da repúblia, que tudo indica cairá nas mãos de uma pessoa que ostentava em seu currículo um Doutorado em Economia pela Unicamp que depois se descobriu que el nunca fez. No futuro talvez uma pessoa sensata pergunte como uma candidata despreparada e desonesta concorrendo por um partido desonesto e corrupto foi eleita, se eu estiver perto eu responderei: "Foi a economia, estúpido!"
Aplicando essa análise da economia como determinante das decisões políticas podemos fazer um pequeno exercício mental. Suponham que o desastrado Plano Collor houvesse dado certo, que a inflação fosse debelada com sucesso e o país crescesse, num cenário assim alguém acha que ele perderia o mandato por conta de denúncias de corrupção? Eu acho, quer dizer acho não, tenho certeza que não seria cassado, talvez até houvesse investigações, mas o clamor popular que levou milharea as ruas pedindo o impeachment não aconteceria e acabaria tudo em pizza. As multidões que foram protestar não estavam lá por causa da corrupção estavam lá poor vingança, para tirar do poder o sujeito que meteu a mão nas economias de todos os brasileiros. Considerando outros casos de corrupção descobertos depois e que não deram em nada, chega a ser hilário lembrar que a queda de Collor começou por conta de um Fiat Elba.
Enfim, é a economia, estúpido!
Agora olhemos para o cenário que vem se desenhando com as pesquisas de intenção de voto para a eleição de outubro aqui no Brasil. Temos a candidatura oficial com enormes possibilidades de vitória já no primeiro turno, mesmo com todas as denúncias que surgem dia após dia de atos criminosos por parte do PT contra membros do PSDB. Os analistas podem divagar dezenas de teorias diferentes do porquê da vitória de Dilma, podem atribuí-la à popularidade de Lula, à incoptência da oposição em mostrar um discurso consistente e assim por diante, mas eu acho que a frase do assessor do Clinton responderia essa questão perfeitamente. É a economia estúpido!
A economia brasileira olhada em seus últimos 50 anos foi marcada por tentaivas fracassadas de estabilização e desenvolvimento, processos inflacionários absurdos, crises, moratórias e afins. Com a implantação do Plano Real em 1994 tudo isso foi mudado, a inflação foi controlada, forma estabelecidos os pilares de uma política macroecnômica responsável, iniciaram-se reformas visando modernizar a economia do país. Obviamente que algo desta magnitude não apresentaria efeito imediato, não se pode consertar 50 anos de erros em dois mandatos apenas. Em 2003 quando Lula e o PT assumiram, seguiram estritamente a política econômica deixada por FHC. Não há um elemento inédito nas medidas adotadas pela área econômica do governo petista. Seguindo as diretrizes anteriores lançadas e contando com um cenário internacional extremamente favorável foi possível prosseguir com os ajustes e hoje os resultados estão aí, temos uma diminuição da pobreza, expansão da classe média e fortalecimento da economia como um todo. Tais palavras talvez possam soar abstratas, então coloquemos em termosm concretos, aquela pessoa que hoje compra sua TV de LCD em 48 prestações, o sujeito que reforma sua casa ou troca de carro ou aquele outro que pode bancar uma viagem ao exterior, todos estão satisfeitos e querem mais que as coisas continuem como estão. Não importa quem vai continuar; será a Dilma, mas poderia ser qualquer outro que se propusesse a ser o candidato da continuidade, que seria eleito com a mesma tranquilidade. No final das contas o que conta é apenas a economia.
Ética, honestidade, competência, experiência, respeito pelas insituições, nada disso é levado em conta na hora de dar o voto pela imensa maioria da população. Será dado continuidade ao projeto de poder de um partido que esteve no cerne de todos os escândalos políticos dos últimos oito anos, vai ser eleita uma candidata indicada por absoluta falta de opção dentro dos quadros petistas, uma vez que todos aqueles inicialmente cotados para sucederem Lula se afundaram nos escândalos acima citados. Sobrou para Dilma Roussef, uma técnica que foi jogada de paraquedas no cenário eleitoral, uma pessoa com uma capacidade de expressão risível, alguém que corre de um debate como o diabo corre da cruz, uma candidata sem luz própria que permanece todo o tempo na sombra do presidente. Uma das condições primordiais para se conseguir um emprego é ser honesto quanto as qualificações, certo? O que aconteceria se uma pessoa concorresse a uma vaga e se descobrisse que seu currículo continha mentiras? Com certeza o sujeito seria eliminado do processo imediatamente... mas aqui nçao estamos falando de uma vaga de emprego, estamos falando da presidência da repúblia, que tudo indica cairá nas mãos de uma pessoa que ostentava em seu currículo um Doutorado em Economia pela Unicamp que depois se descobriu que el nunca fez. No futuro talvez uma pessoa sensata pergunte como uma candidata despreparada e desonesta concorrendo por um partido desonesto e corrupto foi eleita, se eu estiver perto eu responderei: "Foi a economia, estúpido!"
Aplicando essa análise da economia como determinante das decisões políticas podemos fazer um pequeno exercício mental. Suponham que o desastrado Plano Collor houvesse dado certo, que a inflação fosse debelada com sucesso e o país crescesse, num cenário assim alguém acha que ele perderia o mandato por conta de denúncias de corrupção? Eu acho, quer dizer acho não, tenho certeza que não seria cassado, talvez até houvesse investigações, mas o clamor popular que levou milharea as ruas pedindo o impeachment não aconteceria e acabaria tudo em pizza. As multidões que foram protestar não estavam lá por causa da corrupção estavam lá poor vingança, para tirar do poder o sujeito que meteu a mão nas economias de todos os brasileiros. Considerando outros casos de corrupção descobertos depois e que não deram em nada, chega a ser hilário lembrar que a queda de Collor começou por conta de um Fiat Elba.
Enfim, é a economia, estúpido!
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